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O que é diversificação de investimentos e qual a sua importância?

Tempo de leitura: 9 min.
Investidora que sabe diversificar seus investimentos de braços cruzados

Se você já jogou pôquer, sabe que apostar todas as fichas em uma única rodada pode ser arriscado—basta seu adversário ter cartas melhores, e você estará fora do jogo.

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No mundo dos investimentos, os "adversários" são os riscos do mercado. Por exemplo, se todo o seu dinheiro estiver aplicado em ativos brasileiros e houver uma crise econômica no país ou instabilidade política, seu patrimônio pode sofrer grandes perdas. 

A diversificação de investimentos segue a lógica do velho ditado: "não coloque todos os ovos na mesma cesta". Isso significa distribuir seu capital entre diferentes ativos ou classes de ativos para minimizar riscos e equilibrar retornos, protegendo-se de oscilações inesperadas. 

Por isso, independente do perfil do investidor, a diversificação de investimentos torna-se fundamental para qualquer investidor que deseja aumentar o seu patrimônio para se proteger dos riscos totais e não ter o seu patrimônio comprometido. 

Vamos imaginar que você aplicou em fundos diferentes em sua carteira de investimentos. Com o decorrer do tempo, o retorno desses investimentos que realizou irá variar. 

Então, mesmo que um investimento esteja indo mal, provavelmente os outros estarão indo bem, concorda? E aí, no balanço a sua carteira apresente retornos constantes e positivos.  

Como fazer a diversificação de investimentos? 

Ok, entendi a importância de diversificar meus investimentos? Mas é muito complicado? Como faço para diversificar meus investimentos para que eu mitigue os riscos e consiga garantir a rentabilidade do meu patrimônio? Confira 5 dicas para você diversificar seus investimentos: 

1. Identifique seus objetivos e prazos 

Antes de começar a investir, a primeira pergunta que você deve se fazer é: “por que quero investir?” 

É para realizar um sonho de curto prazo, como fazer uma viagem? Para comprar uma casa em alguns anos? Ou para garantir uma aposentadoria tranquila no futuro? 

Cada objetivo exige uma estratégia diferente. Se você precisa do dinheiro em pouco tempo, não faz sentido aplicar em algo que pode oscilar muito, como ações. Já se seu foco é o longo prazo, pode valer a pena correr mais riscos em troca de rentabilidades maiores. 

Imagine que você vai viajar para um destino desconhecido. Antes de sair, você traça a rota no GPS, certo? Investir sem objetivos é como dirigir sem saber para onde ir. 

ichabod crane map GIF by HULUAgora que você tem um mapa financeiro, vamos para o próximo passo. 

2. Saiba qual é o seu perfil de investidor

Já percebeu como algumas pessoas adoram adrenalina, como andar de montanha-russa, enquanto outras preferem a segurança de um passeio tranquilo no parque? 

No mundo dos investimentos, acontece o mesmo. Existem três perfis principais:

  • Conservador: prefere segurança, evita grandes oscilações e prioriza investimentos de menor risco, como renda fixa.
  • Moderado: gosta de segurança, mas aceita um pouco de risco em busca de retornos melhores. Pode combinar renda fixa e variável.
  • Arrojado: está disposto a correr mais riscos para obter rentabilidades maiores, investindo mais em ações, fundos imobiliários e ativos alternativos.

Por isso, é importante conhecer qual é o seu perfil de investidor antes de montar a sua carteira de investimentos.

3. Antes de investir, tenha uma reserva de emergência

Aqui vai uma regra de ouro: antes de pensar em ganhar dinheiro, você precisa garantir que não vai perder tudo em uma emergência.

Já pensou se um imprevisto acontece—como ter um problema de saúde—e você precisar resgatar um investimento no pior momento possível? 

A reserva de emergência serve exatamente para isso: te dar segurança para investir sem medo. 

➡ Quanto devo ter na reserva? 

O ideal é ter entre 3 e 12 meses do seu custo de vida guardados em um investimento seguro e de fácil resgate, como Tesouro Selic ou CDBs de liquidez diária. 

➡ Por que isso é importante? 

Imagine que você está construindo um prédio. Antes de levantar os andares (investimentos mais arriscados), você precisa ter uma base sólida (reserva de emergência). 

Então, antes de querer multiplicar dinheiro, garanta que você tem um colchão financeiro para momentos difíceis. 

4. Distribua seu dinheiro entre diferentes classes de ativos 

Conforme falamos anteriormente, se você coloca todo o seu dinheiro em um único ativo, fica vulnerável a problemas específicos daquele investimento. 

Como a diversificação te protege dos riscos? 

Os investimentos enfrentam diferentes tipos de riscos, como: 

  • Risco de mercado: se a bolsa cair, ações podem desvalorizar. 
  • Risco geográfico: investir só no Brasil pode ser perigoso em tempos de instabilidade política. 
  • Risco setorial: se você investe apenas no setor de tecnologia e ele entra em crise, seu dinheiro sofre. 

Então, qual seria a solução? A resposta é simples: espalhar os investimentos entre diferentes ativos. 

Renda fixa: segurança e previsibilidade 

A renda fixa funciona como um empréstimo: você empresta dinheiro para o governo (Tesouro Direto) ou para bancos e empresas (CDBs, LCIs, LCAs e debêntures) e recebe juros pelo período combinado. 

Ela é indicada tanto para investidores conservadores que procuram segurança e previsibilidade, para quem formar uma reserva de emergência, até para quem quer complementar a carteira com investimentos mais estáveis. 

🚨 Importante: mesmo investidores moderados e arrojados devem ter parte do patrimônio em renda fixa. 

Renda variável: maior potencial de valorização 

A renda variável é como um mar em constante movimento: os preços oscilam, mas o potencial de ganhos no longo prazo é maior. 

Alguns exemplos são: ações, fundos imobiliários (FIIs), ETFs.  

Ela é indicada tanto para investidores moderados e arrojados, quem quer potencializar seus rendimentos e quem possui objetivos a longo prazo, como aposentadoria e construção de patrimônio. 

Ativos alternativos: proteção contra crises 

Ativos alternativos funcionam como um seguro contra crises. Quando há instabilidade econômica, muitos desses ativos se valorizam. Temos alguns exemplos como: ouro, criptomoedas, imóveis físicos, commodities.  

São indicados tanto para quem deseja proteger seu patrimônio, complementar a carteira e reduzir a exposição a crises. 

5. A última dica é: explore um setor novo da economia investindo em franquias 

A última dica trata-se de uma forma estratégica de diversificação de investimentos: investir em franquias. Isso porque ela permite que você explore um novo setor da economia, reduzindo a dependência de um único tipo de ativo ou mercado. 

O setor da saúde é um dos mais lucrativos dentro do franchising. O setor odontológico ganha destaque devido às contínuas buscas por serviços odontológicos. O Brasil só fica atrás dos Estados Unidos quando se trata da busca por procedimentos odontológicos no mundo. 

A projeção de faturamento do setor é de US$ 89 bilhões até 2030.  

Diferente de abrir um negócio do zero, a franquia oferece um modelo validado, com suporte da franqueadora e um plano de negócios estruturado. Além disso, em franquias bem gerenciadas, há um fluxo contínuo de faturamento, criando previsibilidade e reduzindo riscos. 

Se, por exemplo, você já investe em renda fixa, ações ou imóveis, uma franquia adiciona um ativo de economia real ao seu portfólio.  

Mas as franquias odontológicas são só para dentistas? Claro que não! Clique aqui para acessar o conteúdo completo e aproveitar essa oportunidade de diversificar seus investimentos seus investimentos. Ótima leitura!